sábado, 7 de agosto de 2010

AMOR DE PAI.



Deus me deu dois diamantes para cuidar, Jhudar e Ian, duas bênçãos, dádivas maravilhosas, porém totalmente dependentes, frágeis, suscetíveis a várias adversidades durante o processo de crescimento. Enquanto crescem recebem informações de todos os lados e de vários tipos de pessoas diferentes, boas e más. Estas informações ficam gravadas em seus pequenos cérebros e vão ser armazenadas para em um futuro serem usadas como lições. Cabe a mim o pai deles, lhes mostrar quais podem ser usadas ou não. Quais são boas e quais devem ser desconstruídas. A mente de uma criança é um campo fértil para que muitas sementes sejam plantadas. E normalmente os pais se preocupam apenas com a educação escolar. O avanço da tecnologia fez com que as crianças tivessem acesso a muito mais informações que nós tínhamos. Hoje vemos uma criança de seis anos e até menos com informações que jamais tivemos com a idade infantil. Tudo se tornou muito rápido. Eles parecem que crescem mais depressa... Apenas parece... Na verdade estas informações servem na maioria das vezes para acelerar experiências que eles teriam com a evolução natural de acordo com a idade e o grau de maturidade que alcançassem durante seu crescimento. Seria um processo natural, que devido ao grande numero de informações coloca o carro na frente dos bois. Processos que demoravam anos para se desenvolverem de forma sadia, agora em um curto espaço de tempo inundam a mente de nossos filhos. Violência, libido, dramas, vida como ela é de fato chega a nossa porta por meio de varias mídias. Nossos filhos tem preocupações que seriam apenas para uma idade mais avançada. Isto acaba causando sintomas que normalmente as crianças de nossa infância não tinham. Depressão, pânico, estresse, rebeldia antes da adolescência e tantas outras que poderia citar aqui. Cabe a nós pais, cuidar de nossos filhos. Trazê-los novamente para o mundo infantil... O mundo que Deus deu a todas as crianças para simplesmente serem crianças. Um período de vida para ser livre de responssabilidades mais ser preparado para as mesmas de forma gradativa.


Não podemos mudar o que o mundo fez, nem podemos isolar nossos filhos, entretanto podemos fazê-los ser o que devem ser. Ensinando-lhes todas as coisas e não deixando que o mundo os ensine. Programando suas mentes com a verdade do amor. Só assim teremos a garantia que serão homens e mulheres de bem. Dia dos pais não é apenas um dia, mais toda uma existência de filhos durante o seu crescimento. Pais não são apenas geradores de recursos para sustento dos filhos. São amigos e confidentes de seus filhos. Dividem experiências, experimentam descobertas juntos. Corrigem seus filhos por amor, para que quando cresçam não se desviem... Mais principalmente amam. É por este motivo que Deus nos confiou filhos. Para que tornássemos diamantes brutos em pedras preciosas. Educação não faz isto, amor faz. E o Pai que nos ama, como nunca amamos nem a nossos filhos nos mostra como devemos ser pais e que tipo de amor devemos ter para que os nossos filhos se tornem pais melhores do que somos.

(1ª Co.13 4 a 13)O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, 5 não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; 6 não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; 7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8 O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará; 9 porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. 10 Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado. 11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino. 12 Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido. 13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.

Nele o FILHO QUE SE TORNOU AUTOR E CONSSUMADOR DA NOSSA FÉ. E APRENDEU COM O PAI A SER PAI.

Sergio Valle.

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