sexta-feira, 12 de agosto de 2011

MERGULHANDO NO SEU INTERIOR


Você já fez esta experiência? Pois então faça, e irá se surpreender com a quantidade de lixo que você encontrará. Eu também encontrei e tive que fazer uma grande faxina, contudo por mais que eu limpasse nunca estava bom. Descobri que não sou um bom faxineiro. Muitas das coisas que eu encontrei, eu as tinha como estimadas.  Toda via estes encontros com coisas que guardamos nos causam dano, de forma que ou fazemos realmente uma grande faxina ou continuamos da mesma forma.
Por mais que se tenha a vontade de limpar, é muita coisa para jogar no lixo. É ai que vem o dilema. Ninguém quer mergulhar tão fundo em si mesmo por que começa a achar coisas que são completamente contrarias a nossa vontade, mais que estão lá. Mesmo que nunca a tenhamos usado, elas estão lá.  Estas coisas fazem parte da nossa caminhada e nós as escondemos em lugares profundos achando que assim não seriam usadas ou mesmo vistas. Então tentamos mentir dizendo que elas não estão lá. Mais estão. Como livrar-se delas?
Jesus é o caminho para a liberdade. Todas as nossas sujeiras, mentais, físicas e espirituais. Ele faz uma limpeza perfeita. Nada pode separar um limpo por Jesus do amor de Deus. Nem lei, nem homem, nem demônio, nem o diabo pode. A crença em Jesus como Filho do Deus Altíssimo é esta.  Que todo o que Nele crê, não pereça mais tenha vida eterna. Quando está consumado nada mais há a fazer. Apenas permitir a limpeza. 
Mergulhe sem medo no seu interior e busque todas as lembranças, boas e ruins, ache todos os desejos que te levaram a prejudicar alguém. Busque todas as mazelas que lhe fazem mal, e as coloque para serem removidas pelo Cordeiro que vive. Abra-se para o Espirito que todas as mazelas serão expurgadas e os medos desaparecerão. O amor de Deus em Jesus, nos resgata do breve império das trevas que nos detinha por medo da morte.
Este mergulho no interior nos mostra a verdade em Cristo formado em nós e transforma a nossa mente em mente de Cristo. Já não há mais culpa nem medo, nem falsidade, nem outra coisa que não sejamos nós mesmos mortos e ressuscitados em Jesus, por fé. Nada mais nos detém apenas a vontade do Pai nos mantém no mundo para sermos luz para os que ainda não creem. Toda a nossa existência, já não importa por que somos eternos em Jesus. Não mais olhamos para traz, ainda que façamos todos os dias novas faxinas no interior para que não se junte sujeira, já estamos lavados por meio de agua pela palavra.
Não tenha medo do mergulho. É bom e salutar, mais se lembre de que o cilindro de ”oxigênio” é Jesus, sem Ele não dá para mergulhar. Mergulhar sem Ele é se defrontar com um inimigo muito poderoso, que busca a sua satisfação e domina todo o seu ser, lhe fazendo agir conforme quer e da forma que deseja. Este inimigo é capaz de lhe trazer angustias enormes e depressões de morte. Pelo medo e pela dor da revelação interior.
Nosso maior inimigo é o nosso eu. Quando não identificamos isto, somos usados pelo inimigo de nossas almas por nos mesmos. Rugindo ao redor como um leão ele o inimigo nos usa contra a nossa vida. Fazendo-nos suicidas que desprezam a verdade da vida em Jesus, confiando que somos plenamente capazes de discernir o que é bom e justo para nós. O mergulho é duro, é arriscado, mais é necessário em Jesus. Nele todas as coisas se tornam maravilhosas e sob a sua autoridade, todas as nossas duvidas são discipadas. Não tenha medo de quem morreu por amor a você e a todos. Dê as mãos a Ele e mergulhe no seu interior para ser curado e sarado de todas as feridas, e permitir que todas as mazelas, e transgreções sejam levadas para a cruz.
No Rei que esta voltando.
Sergio Valle.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

PESQUISA FEITA PELO BLOG GENIZAH, SOBRE SEXUALIDADE








A Juventude Evangélica e o desafio da sexualidade

Editorial
Danilo Fernandes e
Carlos Moreira


Virgindade

Não há dúvida de que há importância e significado em manter a virgindade feminina como disposição pré-matrimonial para a validação social do caráter e da afirmação dos valores éticos nas principais culturas do planeta.

As maiores religiões do mundo tratam a virgindade da mulher, antes do matrimônio, com força de convenção social, a qual acaba por transforma-se, não raro, no maior balizador de uma espiritualidade construída de forma sadia e sustentável.

Esse é também o caso do Cristianismo. Desde sua origem, tomando como ponto de partida a ética judaica, a virgindade é o grande “certificado” tangível de pureza e santidade, sobretudo, para as mulheres. A coisa é tão séria que, chega-se ao ponto, como entre os Católicos Romanos, de fazer da virgindade a “pedra angular” da construção de um matrimônio santo, digno de veneração – pois foi assim que criou-se o dogma da virgindade pós-maternidade de Maria, mãe do Senhor Jesus Cristo – ainda que construído contra as evidências naturais e os indícios bíblicos, incluindo as afirmações relativas aos irmãos de Jesus.

Surpreendente é o fato de que, numa sociedade esvaziada de valores e conteúdos, de ética e propósitos, estimulada fortemente a exacerbação da erotização, haja um crescente interesse de diversos grupos, religiosos, inclusive, em valorizar e promover a virgindade entre jovens solteiros.

Ora, num contexto sócio-cultural, onde estes valores foram não só diluídos, mas praticamente banidos pelo liberalismo pós-década de 1960, impulsionados pela cultura hippie e pelo movimento feminista, deparar-se com os resultados obtidos em pesquisas no exterior, comprovada paralelamente pela recente pesquisa do BEPEC – Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã – http://www.bepec.com.br – sobre a sexualidade dos jovens é, sem dúvida, uma surpresa das mais agradáveis e inesperadas.

Movimentos Recentes

Historicamente, a virgindade, como conceito, sempre assumiu uma maior ou menor importância entre os cristãos, e também para o restante dos homens, em diferentes épocas e contextos culturais.

Constata-se, outrossim, que este conceito começou a perder força a partir da primeira guerra mundial e a belle époque, que estabelece uma quebra de paradigma promovendo um novo papel para a mulher em nossa sociedade – a partir do sufrágio universal.

Daí por diante, com a invenção da pílula, o engajamento e abertura de postos de trabalhos para as mulheres nas fábricas, o que produziu sua libertação econômica, além de uma necessidade de se repensar a família, do ponto de vista do planejamento dos filhos, associado aos fatores já citados acima, a questão só complexificou-se.

No início da década de 90, nos Estados Unidos, fomos testemunhas do surgimento de uma série de campanhas em favor da abstinência sexual entre jovens, a começar pelo governo Bill Clinton, que, quase forçosamente, teve de redefinir o conceito do que era sexo – tudo em função do escândalo sexual no qual o próprio presidente esteve envolvido.

Com isso, iniciou a mais maciça campanha pela abstinência sexual entre jovens de forma jamais vista nas escolas americanas, e isso com vistas a combater, principalmente, a propagação de doenças sexualmente transmissíveis. Como cultura mais importante do planeta, fomentadora de regras e difusora de conceitos, as proposições, pensamentos e conceitos acabaram espalhando-se por muitos países do mundo.

Para os cristãos, que acabaram pegando “carona” no movimento secular, a questão não resumiu-se apenas a um problema de saúde pública, mas ganhou contorno ético-religioso, ou seja, estabeleceu-se como um chamado para que a ótica bíblica pudesse ser re-examinada e, sobretudo, cumprida. 

Neste contexto, um marco importante foi o movimento religioso em prol da abstinência sexual até o casamento, iniciado em 1994, em uma igreja batista na cidade americana de Baltimore. A partir daí, seguiu-se uma sucessão de outras campanhas, capitaneadas inclusive por artistas famosos e celebridades, como o ídolo teen Justin Bieber e, mais recentemente, a banda  Jonas Brothers. 


Sem qualquer prejuízo a fé, modismos como a adoção do “anel de pureza”, pulseiras e outros símbolos para representar, explicitamente, à opção de se casar virgem, ganhou rapidamente adeptos também aqui no Brasil. Celebridades, como o jogador Kaká, que declarou publicamente o fato de ter se casado virgem e as implicações positivas de tal decisão, começaram a dar ao movimento uma maior dimensão do ponto de vista sócio-cultural-religioso.

No exterior, o que se vê, seja por conta de campanhas de igrejas, ou por intermédio de ações do governo, é uma tendência à revalorização da virgindade pré-conjugal como prática desejável. Segundo pesquisa da OneHope, ministério jovem fundado em 1987 pelo missionário Bob Hoskins, dois terços dos adolescentes cristãos entrevistados que tiveram experiências sexuais gostariam de ser virgens novamente. Um número ainda mais significa é o de 61% dos adolescentes afirmarem que gostariam de se casar virgens.

Nos Estados Unidos e Europa, as campanhas por abstinência tanto acontecem na esfera eclesiástica, quanto na secular. Já no Brasil, tais ações ainda estão restritas aos “ambientes” cristãos. Numa análise simplista, talvez isso se deva ao fato de que nosso governo não esteja interessado em adotar tal política. Por aqui, a principal ação de saúde pública relativa à sexualidade de jovens e adolescentes não está relacionada à promoção e incentivo da abstinência, mas apenas a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, com o uso de métodos contraceptivos, sobretudo a famosa “camisinha”.

Por outro lado, no âmbito religioso, entre católicos e evangélicos, por exemplo, vemos como a questão pode rapidamente ganhar força quando o interesse é a preservação da vida no seu sentido mais amplo. Há meses temos visto o assunto ganhar os principais tópicos de discussão em redes sociais como o Twitter.


Se nos EUA as campanhas começam a surtir efeito sobre a população jovem em geral, no Brasil, todavia, isto ainda não ganhou desdobramentos na proporção necessária. O contingente afetado pelas campanhas de caráter religioso é “marginal” em relação ao percentual da população em idade, conceitualmente, liberada para práticas sexuais.

Segundo pesquisa internacional noticiada pela Agência Estado, The Face of Global Sex 2007 - First sex: an opportunity of a lifetime (28 mil entrevistados em 26 países), o Brasil aparece em segundo lugar no ranking dos países em que a população perde a virgindade mais cedo, com 17,4 anos, em média. O País fica atrás apenas da Áustria, onde a primeira relação sexual ocorre com aproximadamente 17,3 anos.

O Ministério da Saúde, em pesquisa realizada em 2008 e divulgada em 2010, informa que 26,8% dos brasileiros (homens 36,9% - mulheres 17%) tiveram a sua primeira experiência sexual ANTES dos 15 anos de idade. Sem dúvida, um dado muito significativo, pois revela uma precocidade impressionante. Para se ter um dado comparativo, na média mundial, a primeira relação sexual acontece aos 18,9 anos.



E Entre os Jovens Evangélicos, Qual é o Cenário?

Surpreendentemente, está é a principal “boa-nova” que aparece no relatório – JOVENS E SOLTEIROS - da pesquisa “O Crente e o Sexo” realizada pelo BEPEC. Sem dúvida, principalmente após o primeiro confronto da Pesquisa “O Crente e o Sexo” – casados – com as estatísticas da população brasileira, os dados se mostraram bem mais animadores. O apurado podem não ser os "números" dos sonhos de muitos, de forma que surja aquela sensação de copo meio vazio. Mas para maioria, o  experimentar é o abrando de um copo mais para o cheio.

A título de informação, na maior parte dos aspectos pesquisados junto a população evangélicos CASADOS, não foi possível constatar DIFERENÇAS de comportamento, hábitos e atitudes entre a população geral e a população evangélica. Desta forma, infelizmente, nossa constatação foi a de que, entre a prática e o discurso dos evangélicos há um abismo incômodo e, talvez, insuperável. É o Reino de Deus construído sobre o império da hipocrisia.

Desta forma, infelizmente, nossa constatação foi a de que, entre a prática e o discurso dos evangélicos há um abismo incômodo e, talvez, insuperável. É o Reino de Deus construído sobre o império da hipocrisia. 

Mas quando vamos para a outra parte da pesquisa, a que trata dos jovens, logo para começar, já nos surpreendemos positivamente com os dados quantificados entre os solteiros evangélicos de todas as idades, de ambos os sexos, pois praticamente 34% deles afirmaram ser virgens. Esse número aponta para um contraste significativo em relação à realidade total da população geral do país. 


Ora, levando-se em consideração que, nem órgãos específicos, nem ONG’s, nem mesmo o governo realize qualquer tipo de campanha ou propaganda com influência de massa nas mídias disponíveis para inibir a prática sexual precocemente, há de se convir que a Igreja, nesta questão em particular, têm, de alguma forma, ou através da EBD, ou dos pequenos grupos, os de reuniões de juventude, ou através de cultos doutrinários, ou mesmo no ensino dentro de casa – no caso das famílias – conseguido perpassar para estes jovens e adolescentes valores do Reino de Deus e do Evangelho de Jesus. Esta é a única explicação para que estes números surjam assim de forma tão expressiva.

A disparidade é ainda maior quando a população estudada são os jovens evangélicos de 16-24 anos. Aqui, impressionantes 58,33% das jovens e 48,51% dos jovens se declararam virgens. 

Quando estes “extratos” são comparados com os dados secundários informados acima, dando conta que a idade média da primeira experiência sexual do brasileiro acontece aos 17,4 anos, a diferença entre estas populações é patente. Considerar que quase 60% das mulheres e 50% dos homens, aproximadamente, em um período de idade onde a própria “natureza” reclama para si a experimentação sexual mantém-se virgem é algo que nos trouxe enorme surpresa!

Malgrado os resultados da pesquisa com evangélicos casados, entre os jovens, apesar de serem considerados “crianças na fé”, surpreende o fato de que estão vivendo aquilo que afirmam em seu discurso, ou seja, almejam a santidade, ainda que, freqüentemente, sejam admoestados pelos mais velhos acerca de seu comportamento “irresponsável”. Neste sentido, nossa estupefação é constatar que, se a hipocrisia do hipócrita não se envergonha, ao menos, não se presta a corromper o justo! 

Neste sentido, nossa estupefação é constatar que, se a hipocrisia do hipócrita não se envergonha, ao menos, não se presta a corromper o justo!

Outro aspecto demonstrado nitidamente pelo gráfico é a diferença ética entre a população evangélica total e os chamados neopentecostais – ou pós-pentecostais, como melhor tem se enquadrado a designação atual deste grupo – a qual também se mostra exposta neste aspecto da sexualidade. Não obstante, a despeito desta particularidade, mesmo entre estes, se faz notar a diferença em relação à população geral. 


No gráfico 2a abaixo, verificamos que a maioria dos jovens afirma ter tido a sua primeira experiência sexual após a conversão. Contudo, há um viés na questão a ser levado em conta. A idade média dos respondentes e a idade mínima – 16 anos vis a vis o tempo médio de convertido, coloca uma boa parte dos convertidos em uma idade pré-puberdade. Estes evangélicos desde a infância, se decididos, anos depois, a experimentar o sexo, em eventual afastamento da igreja na adolescência, reforçam a estatística.


Por outro lado, se a idéia é quantificar a “força” da confissão e da encarnação dos valores do Evangelho na mudança de hábitos sexuais, o gráfico 2b indica que, mais de 1/3 dos jovens, vivendo num momento de plena explosão de seus hormônios, experimentaram o sexo após a conversão, mas, a partir de uma reconstrução da matriz de valores e conteúdos do ser, retornaram ao estado de abstinência. Isto é algo fantástico! 



Estes dados, contrastados com o dos evangélicos casados vistos na pesquisa BEPEC – “O Crente e o Sexo”, onde os mais velhos tenderam a conformar-se as práticas seculares mais facilmente, demonstra uma firmeza e uma consciência que nos deixa animados em relação ao futuro. Esta geração dá indícios de que o quadro, não só está em processo de mudança, quanto que as mudanças são promissoras e altamente positivas. 

Em outra perspectiva, quando estudamos os hábitos e práticas dos jovens evangélicos entre 16 e 24 anos no namoro, quantificamos que apenas 20,55% afirmam possuir vida sexual plena e ativa, indicando que, entre os que viveram a experiência, parcela considerável voltou à abstinência, ainda que muitos terminem por exercitar um nível de carícias intimas como “substitutivo” do ato sexual, como atesta o gráfico 7.

É provável que os conservadores, ou mesmo os mais radicais, afirmem que fazer sexo e praticar carícias íntimas é a mesma coisa, ou seja, é pecado do mesmo jeito. É bem verdade que esta afirmação encontra respaldo bíblico por mais parcimoniosos que desejemos ser, mas, olhando do ponto de vista das conseqüências para a vida e para o ser, as implicações mudam substancialmente.

E porque afirmamos isto? Porque é praticamente impossível que haja, por exemplo, gravidez indesejada ou transmissão de doenças sexuais, como a AIDS, em tais “procedimentos”. Ou seja, aqui tratamos não entre o que é bom e o que é ruim, ou entre o que é certo e o que é errado, mas, entre o que é mais danoso e produz piores desdobramentos diante das possibilidades encontradas.



Mas nem tudo na pesquisa “são flores”

Há um dado, dentre outros, que nos chamou a atenção por ser bastante significativo. Em nossa análise e perspectiva, ele demonstra não só um distúrbio comportamental na vivência da sexualidade humana, mas também a utilização de um tipo de “mecanismo alternativo”, ou regra de saída, talvez por fuga, ou por medo, talvez em função da “condenação da Igreja, que é a prática da pornografia, sobretudo utilizando como meio a rede mundial de computadores – Internet. 


Os números colhidos neste gráfico revelam o assustador número de 67% dos jovens entre 16 e 24 anos como “consumidores” de pornografia através da Internet. Por outro lado, constatamos que mídias tradicionais de veiculação de pornografia, como DVD’s e revistas, tiveram percentuais bem mais discretos quando comparados a pornografia virtual. A questão tem suas razões, conforme sugerimos a seguir.

Em primeiro lugar, a Internet tem “material” muito mais vasto do que estas outras mídias, e este, por sua vez, pode ser acessado de forma muito mais simples e fácil. Numa publicação, digamos, “tradicional”, tem-se sempre um “tema” sendo abordado, sexo anal, por exemplo. No caso da Internet, existem centenas de agrupamentos para tratar a pornografia, tais como sexo grupal, lesbianismo, swing, ménage a trois, dentre muitas outras qualificações, além de aberrações tais como sexo com animais, com crianças, sexo misturado com excrementos, com pessoas deformadas, etc. 


Em segundo lugar, a Internet é um meio de acesso a pornografia a um custo muito menor do que qualquer outra publicação do gênero. Assim, o “usuário” passa a ter disponível conteúdo ilimitado, diversificado, e a um preço baixo.

Outro fator importante é o anonimato. Quem se arrisca a comprar um DVD ou uma revista em loja especializada ou banca de revista corre sempre o risco de ser, de alguma forma, identificado. Na Internet o anonimato estimula a prática, uma vez que só especialistas seriam capazes de identificar que computador esteve acessando determinado conteúdo, mas, ainda assim, não seria possível determinar com segurança quem o fez.

A prática da pornografia, sobretudo a virtual, seja em que idade for, revela uma sexualidade adoecida, que se satisfaz com a fantasia, com o irreal, e não com a beleza e o prazer que há quando corpos de pessoas que se amam e se completam se encontram. A prática da pornografia virtual, além de ser algo viciante para o ser, pois cria um tipo de “dependência psicológica”, é egoísta, uma vez que, via de regra, é unilateral e feita as escondidas.

Se compararmos os dados colhidos na prática da pornografia virtual confrontados com dois outros tipos que, em décadas passadas, eram muito comuns – sexo com prostituas e freqüência a prostíbulos – seria plausível afirmar que houve uma substituição do sexo real pelo virtual, pois os números percebidos nestes dois tipos sugeridos são “marginais”, ou seja, extremamente pequenos em relação à população total.


A felicidade não é um corpo

Sexo para os cristãos sempre foi um problema, e isso desde o início da igreja. Paulo já carregava notadamente certa dose de preconceito em suas epístolas, talvez por questões pessoais, talvez como forma de antagonizar a doutrina cristã frente à devassidão da sociedade romana, na qual ele vivia. Esta, por sua, vez, já carregava em suas “entranhas” as influências do helenismo grego, onde o sexo assumia diversos matizes contrários aos costumes hebreus. Daí para frente à questão só piorou...

No século IV, com Santo Agostinho, o sexo tornou-se algo terrível, uma nódoa na consciência dos cristãos. Agostinho, que vinha de uma vida dissoluta, introduz um sentimento de culpa que esmaga toda e qualquer ação que gere prazer sexual. Nele o sexo torna-se feio, sujo, impuro, perverso e vicioso. Em sua famosa obra “Confissões”, chegou a afirmar: "... a felicidade não é um corpo e por isso não se vê com os olhos". É sobre este pensamento que a cultura cristã ocidental vai se desenvolver, ou seja, sobre a premissa de que sexo e pecado são coisas que andam juntas. Com o surgimento da psicanálise de Sigmund Freud, no século XIX, estas questões foram analisadas por um outro ângulo e, assim, essa idéia de sexo como coisa maligna foi praticamente abolida.

A pesquisa desvelou um universo que, talvez, ainda seja desconhecido do público em geral. Contudo, o que existe na verdade, e aí entramos no terreno do mito, é que a sociedade imagina que a religião é um “cabresto” para determinados impulsos da natureza humana, como a sexualidade, por exemplo.Essa ilusão continua sendo “vendida” nos púlpitos de muitas igrejas, como se a doutrina, por si só, fosse capaz de tornar-se instrumento de sacralização dos impulsos da “carne”, um meio de transformar o indivíduo comum num asceta medieval, de remetê-lo a ataraxia grega, a sublimação do sentir do ser. 





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terça-feira, 2 de agosto de 2011

O HEREGE.


 

VEJA O VIDEO E PERGUNTE-SE SE NÃO É PARECIDO COM VOCÊ?

NÃO SE PODE SERVIR A DOIS SENHORES A MESMA MESA.


Incrível como nos últimos tempos temos visto homens que dizem serem de Deus trocando o Evangelho do Reino por um punhado de notas. As pregações chagam ao cumulo de estipularem um valor para ser dado e em troca “deus” dará muito mais.
Onde estão as pregações em que o dinheiro é a raiz de todos os males? Onde estão os que devem carregar a sua cruz? Eles estão ai... Mas a cruz tem que ser de ouro, crivada de diamantes e tendo um serviçal para carregar no seu lugar.
O Deus de Jaco, Isaque, Abraão, não tem nada haver com isto. Muito menos Jesus, que nos ensinou a amar e a passar pelas provas, ainda que estas fossem duríssimas. Hoje o Evangelho se transformou para evangelho da prosperidade e da ganancia. Palácios para reis que nunca serão e que usam o nome de Jesus para atrair multidões e barganhar bênçãos. Quem é de Cristo já recebeu a maior de todas as bênçãos. A graça e o amor de Deus, que nos dá vida em abundância eterna.  Homens de vestes talares e grandes franjas desfilam com um livro chamado bíblia, mais que sem Jesus é apenas um livro comum.
Leia os Evangelhos e veja quantas passagens você vai encontrar, onde Jesus vai falar a respeito da ganancia, dos bens, da idolatria ao capital, das oportunidades ilícitas, das orgias de poder... São muitas as passagens, basta que você leia com Jesus como professor e explicador. Observe os detalhes que não estão escritos com palavras, mais estão visíveis aos olhos de quem tem a mente de Cristo.
Transformar-se em teólogo, doutor em divindade, entre outras coisas, nunca levou ninguém a Cristo. Muitos são tão gananciosos que usam a igreja para tentar cargos políticos e dizem exercer um mandato em nome de Jesus. Jogam fora o titulo de Filhos do Rei e buscam titularidades humanas.
Alguns podem pensar estarem servindo a Deus na politica, quando na verdade deram o braço ao capeta. Ou você já viu algum politico que não tenha interesse próprio? Muitos ou a maioria ainda usam os “títulos” de pastor, bispo para justificarem sua candidatura como sendo ilibada.
Ser servo de Deus é amar a todos não apenas a si mesmo! Não se pode servir a Deus e a mamon. Ou serve aos interesses do Rei o aos seus. Quando buscamos o Reino em primeiro lugar, o mais nos é acrescentado. Amor, mansidão, alegria, fidelidade, bondade, benignidade, domínio próprio, paciência e paz. Tenso isto, em Cristo terás todos os tesouros, ainda que não sejam de ouro, mas muito mais que o ouro é a vida. O ouro de conhecemos se transforma em ouro de tolo diante do que Deus preparou para os seus filhos.
Seja um garimpeiro do Reino de Deus. Garimpem as coisas verdadeiras e justas e acumularas um tesouro fabuloso. Ache pepitas que precisam de uma palavra amiga. Descubra esmeraldas para serem lapidadas pelo Amor de Deus, descubra safiras que precisam de perdão. Pesque ostras que precisam ser abertas para que suas pérolas apareçam.  Não se deixe enganar por falsos pregadores que apenas buscam o reino do seu deleite. Leia a Bíblia com Cristo como indicador de preciosidades na palavra. Joias que lhe serão eternas e jamais perderam o brilho.
No Rei Jesus que está voltando.
Sergio Valle.